Acusados de atentado contra promotor são julgados em Minas Gerais
Em 21/02/2015, Marcus Vinicius Ribeiro Cunha foi vítima de atentado na cidade de Monte Carmelo; na época, diretores da APMP viajaram a Minas Gerais e participaram de ato em repúdio ao crime e, em Brasília, compareceram à reunião da Conamp sobre segurança institucional
Teve início na quarta-feira, 29/03, em Uberlândia (MG), o julgamento dos acusados da tentativa de homicídio contra o promotor de Justiça Marcus Vinicius Ribeiro Cunha, daquele Estado, que, em 21/02/2015, foi vítima de atentado na cidade vizinha de Monte Carmelo. Os acusados da tentativa de homicídio são Julianno Aparecido de Oliveira e Valdelei José de Oliveira. Na época, a Associação Paulista do Ministério Público (APMP) emitiu Nota Pública repudiando o crime e, em 27/02/2015, o então presidente da entidade de classe paulista, Felipe Locke Cavalcanti (atual coordenador do Departamento de Assuntos Institucionais e Parlamentares), o 2º vice-presidente, Gabriel Bittencourt Perez, e o então 1º tesoureiro Marcelo Rovere (hoje assessor de Assuntos Institucionais e Parlamentares) viajaram para Uberlândia e participaram de ato público em repúdio ao atentado.
Na foto acima, daquela ocasião, os dirigentes da APMP aparecem em companhia da vítima, o promotor Marcus Vinicius Ribeiro Cunha (5º a partir da esquerda), de Antônio Sérgio Tonet, na época diretor geral da Fundação Escola Superior do Ministério Público de Minas Gerais e hoje procurador-geral de Justiça daquele Estado; de Benedito Torres Neto, hoje procurador-geral de Justiça de Goiás e conselheiro fiscal da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp); de José Augusto Cutrim Gomes, que na época era presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem) e que hoje também integra o Conselho Fiscal da Conamp; e de Gisela Potério Santos Saldanha, procuradora de Justiça de Minas Gerais.
Depois do ato em Uberlândia, nos dias 24 e 25/02/2015, o 1º secretário da APMP, Paulo Penteado Teixeira Júnior, participou de reunião extraordinária da Conamp, em Brasília (DF), que debateu a segurança institucional dos promotores e procuradores de Justiça no país e aprovou moção de repúdio à tentativa de homicídio contra o promotor Marcus Vinicius Ribeiro Cunha.
RIO GRANDE DO NORTE – Outro atentado contra membros do Ministério Público ocorreu recentemente, na sexta-feira (24/03), em Natal (RN): o procurador-geral adjunto do Rio Grande do Norte, Jovino Pereira Sobrinho, e o promotor de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro Agra foram baleados na sede da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) local. O responsável pelos disparos, o servidor Wanderley Lopes da Silva, foi detido. A diretoria da APMP divulgou Nota de Apoio aos colegas vítimas do atentado, registrando que “por diversas vezes tem reivindicado melhores condições de segurança para os promotores e procuradores de Justiça, em todo o país, e prestado seu apoio toda vez que fatos semelhantes ocorrem”.
APOIO AOS COLEGAS – Por diversas vezes, a diretoria da APMP prestou apoio a colegas vítimas de agressões. Em 08/04/2016, por exemplo, realizou, no Complexo Judiciário “Ministro Mário Guimarães” (Fórum Criminal da Barra Funda), com a presença de mais de 100 colegas, um ato de desagravo ao promotor de Justiça Goiaci Leandro de Azevedo Júnior (atualmente, um dos diretores do Departamento de Previdência da APMP), que, em 29/03/2016, foi agredido, desacatado e desrespeitado pelo advogado Gerson Fernandes Varoli Aria durante sessão do Tribunal do Júri em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo.
Depois, em 15/04/2016, foi realizado, na Sede Executiva da APMP, um ato em homenagem à juíza Tatiane Moreira Lima, da Vara de Violência Doméstica do Foro Regional do Butantã, que sofreu agressão física de um homem em pleno Fórum, em março. O evento, que contou com a presença da juíza e de diversas autoridades, foi organizado pelo Departamento APMP Mulher.