Capitaneada pelo MPSP, megaoperação cumpre mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro de bens e interdição de imóveis no Centro de São Paulo
O objetivo da investigação é desarticular um “ecossistema de atividades ilícitas, controlado pelo PCC, explorado por diversos grupos criminosos organizados
Liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, a megaoperação Salus et Dignitas foi deflagrada em conjunto com a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal, a Receita Federal, o Ministério Público do Trabalho e Anatel, na manhã desta terça-feira (06/08), e teve como alvo a atuação do PCC e de todo um ecossistema criminoso na região da Cracolândia, no centro de São Paulo.
Com mais de mil agentes envolvidos, a Salus et Dignitas (saúde e dignidade), terminou com um total de 15 presos, sendo dez em flagrante e cinco por mandado judicial, além de 56 imóveis interditados. Essas edificações eram usadas para hospedar práticas ilegais de uma facção criminosa, como armazenamento de armas, drogas e até como casas de prostituição, além de colaborarem para a lavagem de dinheiro do tráfico, segundo o balanço da Polícia Militar.
Na coletiva de imprensa, concedida na tarde desta terça-feira, o Procurador-Geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, disse a “Salus et Dignitas” representou um verdadeiro “tributo à cidadania”, como resposta à proliferação de atos ilícitos e violação de direitos humanos no centro de São Paulo.